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O aquecimento central (AC) é um sistema que nos permite aumentar a temperatura ambiente e baixar a humidade  relativa do ar no interior de um espaço fechado, criando condições que permitam aos utilizadores sentirem-se confortáveis, mesmo em situações de baixas temperaturas exteriores.
Os radiadores a utilizar são normalmente em alumínio, podendo nas casas de banho ser substituídos por radiadores toalheiros que além de aquecerem o ambiente ainda secam e aquecem as tolhas de banho.
Tem a possibilidade de programação do período de funcionamento, bem como controlo local de temperatura.
Colocando cabeças termostáticas nos radiadores, estes podem desligar-se automaticamente sempre que a temperatura do compartimento atinja o valor estabelecido.

Num clima considerado ameno como o nosso, desde finais de Outubro até Março ou Abril, é extremamente agradável possuir um sistema que nos permita manter uma temperatura de 20ºC no interior. Esta temperatura, além do conforto proporcionado, vai diminuir a desagradável sensação de humidade e evitar a formação de manchas de humidade e bolores.
Para que este sistema funcione é necessário um aparelho que aqueça a água (caldeira), uma tubagem de distribuição (resistente às temperaturas de utilização e não agressiva face aos restantes materiais da instalação), elementos emissores de calor (radiadores, toalheiros) e um sistema de controlo (termóstato ambiente ou termóstato programável).
Um sistema de aquecimento central fornece um alto padrão de conforto com um baixo consumo energético, sem desagradáveis ruídos e com um longo período de vida útil.
Sendo o gás/gasóleo combustíveis tradicionais nestes sistemas, pela sua comodidade e acessíbilidade (ainda que do ponto de vista  económico e ecológico se coloquem hoje outras preocupações) seguros, representam por isso uma opção como fonte de energia. Este sistema é de fácil manutenção já que todos os aparelhos que o constituem se interligam com dispositivos que asseguram o seu máximo rendimento com um absoluto controlo do utilizador.

Paralelamente aos sistemas de AC, colaca-se o sistema de águas quentes. A designação de "águas quentes sanitárias" (A.Q.S.) aplica-se às águas de consumo corrente que, por motivos  de higiene ou de conforto, se pretendam a uma temperatura superior à que é fornecida pela rede de abastecimento público.
A caldeira que proporciona o aquecimento central, permite também fazer o aquecimento das águas sanitárias, aproveitando o investimento num só aparelho para efectuar duas funções relacionadas com o conforto - aquecimento central e aquecimento  de águas sanitárias.
Estas podem ser aquecidas de uma forma directa (ou instantânea) ou de uma forma indirecta, através de um acumulador.
Aquecimento de águas directas: a água fria, vinda da rede de abastecimento, entra directamente na caldeira, onde é aquecida de uma forma instantânea, à medida que vai circulando pelo permutador de calor da própria  caldeira.
Aquecimento de águas com acumulação: a água fria, vinda da rede de abastecimento, entra no acumulador, onde é aquecida, em contacto com o permutador do acumulador. No interior do permutador (circuito primário) circula  água aquecida pela caldeira, nunca se misturando com a água de consumo.
Aparelhos e sistemas que consomem menos energia e proporcionam mais calor, aproveitando, inclusive, recursos energéticos da própria Natureza, com os quais abastece-mos tanto o sector doméstico como a indústria.

A opção por modernos sistemas de conforto habitacional é a tendência actual, por motivos económicos mas também num esforço de se aderir a sistemas sustentáveis a longo prazo com enormes ganhos (ou poupanças, dependendo da perspectiva) económicos assinaláveis.
Chamamos assim a atenção para a nossa secção Energias Renováveis onde lhe colocamos à disposição várias soluções, tanto tecnicamente eficientes como economicamente sustentáveis.